eu

21 anos, faculdade, música, amigos, família, futebol. surpresas. longe de tudo e de todos. saudade de tudo e de todos. nascer do sol, pôr do sol, lua cheia, mar e areia, festa e casa, tranquilidade, paz, harmonia, felicidade. amor e mais amor, carinhos, sorrisos, abraços. abraços, sorrisos, carinhos, mais amor e amor. violão, baixo, saudade, esperança, fé. curiosidade, sede por conhecimento, paciência.

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universo, galáxias, estrelas, planetas, satélites. oceanos, mares, rios, lagos, lagoas. florestas, matas, árvores, grama. baleias, elefantes, girafas, leões, macacos, homens. do maior pro menor, não necessariamente nessa ordem, cada um com sua incomparável beleza, simplicidade e compelxidade. bonito ou feio, inteiro ou meio, cada um encanta com suas características ímpares, e fazem com que nos recolhamos à nossa insignificância perante o todo.

- quem inventou o amor?

explica por favor...

explica o que acontece com o amor, porque acontece e como acontece...
ae tem um texto bonitinho que fala do amor... não só do amor, mas como todos os sentimentos.... ou quase todos... enfim.

Contam que uma vez, se reuniram os sentimentos e as qualidades dos homens em um determinado local da Terra. O aborrecimento havia reclamado pela terceira vez que não agüentava mais ficar à toa, e eis que a loucura propôs-lhe:

- Vamos brincar de esconde-esconde ?
A intriga levantou a sobrancelha intrigada e a curiosidade, sem poder conter-se, perguntou-lhe :
- Esconde-esconde ? Como é isso ?
- É um jogo - explicou a loucura - em que fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro que eu encontrar vai ocupar meu lugar para continuar o jogo.

O entusiasmo dançou seguido da euforia. A alegria deu tantos saltos que acabou convencendo a dúvida e até mesmo a apatia, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar. A verdade preferiu não esconder-se.

- Porque se esconder, se no final todos me encontram?

A soberba opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava é que a idéia do jogo não ter sido dela.) , e a covardia preferiu não se arriscar.

- Um, dois, três, quatro, cinco... - começou a contar a loucura.

A primeira a se esconder foi a pressa, que como sempre tropeçou na primeira pedra que encontrou no caminho e caiu. A fé subiu ao céu e a inveja se escondeu atrás da sombra do triunfo, que com o seu esforço havia conseguido subir na copa da mais alta árvore. A generosidade quase que não consegue se esconder, pois cada lugar que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino era ideal para a beleza; se era a copa de uma árvore, era ideal para a timidez; se era o vôo de uma borboleta, era ideal para a volúpia; se era uma rajada do vento, magnífico para a liberdade, e assim, acabou se escondendo em um raio de sol. O egoísmo, ao contrário, encontrou um lugar muito bom desde o início, ventilado, cômodo, mas fez questão de ficar apenas para ele. A mentira se escondeu no fundo do oceano (na verdade é mentira, se escondeu atrás do arco-íris), e o desejo no centro dos vulcões. O esquecimento, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é tão importante.

Quando a loucura estava nos 999.999, o amor ainda não tinha encontrado um local para se esconder, pois todos já tinham ocupado os melhores lugares, até que encontrou um roseiral, e carinhosamente se escondeu entre as suas rosas.

- Um milhão - contou a loucura - , lá vou eu!

A primeira a ser encontrada foi a pressa, caída a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a fé em uma pequena discussão com deus sobre zoologia. Sentiu-se vibrar o desejo nos vulcões. Em um descuido se encontrou a inveja, e claro que assim se pode deduzir onde estava o triunfo. O egoísmo, este não teve de se procurar, pois ele saiu em disparada de seu esconderijo (que na verdade era um ninho de vespas).
De tanto caminhar a loucura sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a beleza. A dúvida foi mais fácil ainda, foi encontrada em cima de uma cerca sem se decidir de que lado esconder-se. E assim foi se encontrando todos. O talento, entre as ervas frescas, a angústia foi encontrada em uma cova escura, a mentira, atrás do arco-íris (não, mentira, a mentira estava no fundo do oceano), e até o esquecimento, para quem havia se esquecido que ele estava brincando de esconde-esconde, o lugar que ele foi achado eu esqueci, mas tudo bem.

Apenas o amor não aparecia em nenhum lugar. A loucura procurou atrás de cada árvore, embaixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, achou um roseiral e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos haviam ferido o amor nos olhos. A loucura não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. E...desde então, quando se brincou de esconde-esconde pela primeira vez na terra ... o amor é cego e a loucura sempre o acompanha.


beijos e queijos ;*
[amanhã juro que faço um post decente, sem ser texto dos outros.]

Um comentário:

Nita disse...

esse texto eh extremamente foda.
adoro ele x)
o amor é realmente cego e sempre está acompanhado da loucura, mas é a melhor coisa que existe no mundo.

te amo joey =*
aliás, eu não te amo, eu sinto algo mais forte que isso.
saudades