Mary had a little lamb.
E ele não conseguia dormir mais uma vez. Não sabia o motivo, só sabia que tentava e não conseguia. Deitava na cama, rolava pra lá, rolava pra cá e o sono não chegava. Havia tentado de tudo: ouvir música calma, ficar quieto, pensar em alguma coisa, mas não adiantava. E essa não era a primeira vez. Pelo contrário, a semana toda era a mesma chatice, de precisar dormir pra acordar cedo no outro dia e não conseguir.
Seriam as férias forçadas? Provavelmente não. O tédio dá sono. E nem assim consegue dormir. Insônia também é pouco provável, pois não há preocupação nenhuma, nem nada que possa tirar-lhe o sono. Então o que poderia ser?
E continuou a pensar, sem chegar a nenhuma conclusão. Não dormiria na frente da tv mais uma vez. O sofá, sempre tão confortável, o deixa com dores nas costas, justamente por não ser projetado para servir de colchão.
E então a madrugada ia caindo cada vez mais. A hora de acordar se aproximava e ele nem tinha conseguido dormir ainda.
Foi então que percebeu que chovia lá fora. Aquele barulho das gotas batendo no seu telhado, na sua janela... Parou pra prestar atenção e foi ouvindo aquele som gostoso. E essa chuva funcionou melhor do que qualquer contagem de carneirinhos que se tenha notícias.
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